quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Livros para o Natal


O livro é, sem dúvida, uma das melhores prendas de Natal. O difícil será escolher que título oferecer tal é a crescente oferta do mercado editorial. Para ajudar nesta complicada tarefa, o Rua de Baixo deixa algumas sugestões, para o menino e para a menina.

Porque dizem que as crianças são o melhor do mundo, começamos por algumas obras que assentam que nem uma luva no sapatinho da criançada. Para um soninho descansado, “10 Histórias Para Adormecer Sem Medos Nem Birras”, (Manuscrito Editora), de Filipa Sommerfeldt Fernandes e Pedro Benvindo é um poderoso aliado de pais e educadores enquanto “O principezinho para os Mais Pequeninos”, de Antoine de Saint-Exupéry (Presença) é uma visão mais pueril de uma das mais encantadoras fábulas da literatura moderna. Noutro registo, “Feliz Natal Lobo Mau” (Livros Horizonte), de Clara Cunha e Natalina Cóias, vai reunir a família à volta da lareira. Por fim, “Um Ano Inteiro – Agenda para Explorar a Natureza” (Planeta Tangerina), de Isabel Minhós Martins e Bernardo P. Carvalho, deixa um ano inteiro de propostas, passeios e observações, os mais indicados para cada época e selecionados de acordo com o calendário do nosso país e as espécies que o habitam.

Quanto aos livros para gente graúda, são muitos os títulos que assentam que nem uma luva na noite de consoada. Se José Luís Peixoto deambula sobre os milagres de Fátima em “Em Teu Ventre” (Quetzal), Afonso Cruz conta uma deliciosa história repleta de memórias em “Flores” (Companhia das Letras) e José Rodrigues dos Santos revela “As Flores de Lótus” (Gradiva), mais um livro que vai deixar contentes os seus muitos fãs. E porque falamos em duas vozes da nova e genial geração de escritores portugueses ficam mais duas boas prendas: “Contos de Cães e Maus Lobos” (Porto Editora) de Valter Hugo Mãe”, e “O Coro dos Defuntos” (Leya), de António Tavares.

Quanto a autores estrangeiros, o mais complicado é fazer a “triagem”. Mas vamos por partes. Visionário e dono de uma escrita inteligente e provocante, J. G. Ballard traz-nos “Arranha-Céus” (Elsinore). Para quem procura uma leitura mais descontraída, e em especial se é amante de futebol, recomendamos “O Drible”, de Sérgio Rodrigues, (Companhia das Letras) e, num contexto policial, “Mercado de Inverno” (Porto Editora), de Philip Kerr.

E por falar em policiais, crime será não oferecer alguns dos muitos títulos que, felizmente, preenchem as livrarias. “Hereges” (Porto Editora), de Leonardo Padura, é sinónimo do regresso do mestre cubano, enquanto “O Fantasma”, de Jo Nesbo, (D. Quixote) e “O Bicho-da-Seda”,de Robert Galbright (Presença), trazem novas aventuras de Harry Hole e Cormoran Strike respetivamente. Outras excelentes sugestões são “Alguém para Tomar Conta de Mim” de Yrsa Sigurdardottir (Quetzal) e “A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha”, de David Lagercrantz, thriller que é sinónimo do quatro tomo da saga Millennium e mata saudades de Lisbeth Salander.

Além destes autores mais clássicos, temos algumas grandes novidades. Da Suécia, “Segredos Obscuros” (Suma de Letras), de Michael Hjorth e Hans Rosenfeldt, é um dos títulos mais interessantes do género policial de 2015, assim como “Peregrino” (Topseller), de Terry Hays, e “A Rapariga no Comboio” (Topseller), de Paula Hawkins.

Para os mais saudosistas, existem dois livros que não podem deixar de fazer parte das suas wishlists: “Star Wars – Guia Visual Definitivo” (Planeta) e “Lembras-te Disto?” (Esfera dos Livros) de Luís Alegre e Pedro Marta Santos.

In Rua de Baixo

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