sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

(Algumas) Escolhas literárias de 2014

“O Guardião das Causas Perdidas” | Jussi Adler-Olsen (Editorial Presença)

Aconselhado a todos os que gostam de um bom romance policial, “O Guardião das Causas Perdidas” vai, de certeza, figurar no mapa das obras favoritas dos fãs da ficção escandinava.

“A Mulher Louca” | Juan José Millás (Planeta Editora)

Sinónimo de um romance inteiro e imperdível, “A Mulher Louca” revela o melhor de Juan José Millás, um escritor que tem o condão de transformar a pura ficção em ficção pura.

“Agatha Christie – Os Crimes do Monograma” | Sophie Hannah (Asa)

“Os Crimes do Monograma”, escrito pela também britânica Sophie Hannah, traz de volta o universo ímpar de Christie e Poirot. Os fãs podem ficar descansados, pois a autora fez um maravilhoso trabalho enquanto herdeira do espólio da Rainha do Crime.

“Montedor” | J. Rentes de Carvalho (Quetzal Editores)

Com uma prosa directa, simples e repleta de uma portugalidade que se vive ainda fora dos grandes meios urbanos, “Montedor” é um livro fabuloso e a sua leitura é obrigatória.

 “Como Sentimos” | Giovanni Frazzetto (Bertrand Editora)

Mais do que saber o que a neurociência pode ou não dizer sobre as nossas emoções, este livro faz-nos entender o cérebro como nunca o tínhamos visto e, acima de tudo, demonstra que a ciência é insuficiente para conseguir explicar a pertinência das emoções, pois o meio ambiente e a experiência pessoal são armas poderosas nesta luta entre razão e sentimentos.

“Biografia Involuntária dos Amantes” | João Tordo (Alfaguara)

Nas páginas deste brilhante romance não se procura a culpa, a acusação. O propósito reside na tentativa de compreensão, de encaixar as desconexas peças de um puzzle que teima em transformar os (simples) atos da vida em matéria de poema, pois para uns o amor pode ser a cura, enquanto outros o assumem como uma aguda forma de enfermidade.

“Um, Dó, Li, Tá” | M. J. Arlidge (Topseller)

Com capítulos curtos, dinâmicos e viciantes, “Um, dó, li, tá” leva o leitor a devorar num ápice as páginas deste thriller psicológico cujos contornos mórbidos arrepiam e entusiasmam pela sua brutalidade.

“Mar” | Afonso Cruz (Alfaguara)

No seu todo, esta obra, livre de espartilhos ou rótulos literários, faz sentir a maresia em cada página. Afonso Cruz confirma que «a proximidade do mar provoca profundas alterações na alma», ainda que o mesmo possa assumir-se como «um irracional ato divino».

“Canadá” | Richard Ford (Porto Editora)

Com “Canadá”, Richard Ford faz uma viagem ao abismo do ser humano, na tentativa de uma redenção examinativa de uma vida que foi arruinada pela irresponsabilidade alheia.

In deusmelivro

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